XAXADO

1. ORIGEM

O xaxado é considerado uma dança extremamente rica em sua cultura folclórica, entretanto, ainda há muitas controvérsias sobre sua origem específica. Acredita-se que o mesmo tenha recebido influências europeias, indígenas e negras, nascendo em meio ao cangaço nordestino.

Para Costa (2012) o xaxado se constituía em uma dança rude dos cangaceiros que na carência de mulheres dançavam abraçados com o rifle, arrastando suas chinelas, chamadas alpercatas, no solo durante as comemorações do bando. O ruído resultante deste movimento (xa-xa-xa) seria o responsável pelo nome atribuído a dança (CASCUDO, 2012).

Outra versão seria a de que o nome xaxado derivou da palavra “xaxar”, uma variação de “sachar”, que significa escavar a terra, capinar. Os agricultores “xaxam” o feijão com uma enxada, acumulando a terra no pé do caule do broto (SANTIAGO, 2012). Assim, o movimento realizado com os pés durante esta atividade da agricultura, lembraria aqueles realizados pelos cangaceiros durante a execução do xaxado.

Com origens no alto sertão de Pernambuco, o xaxado foi gradativamente divulgado até o interior da Bahia pelo cangaceiro Lampião e seu grupo no início da década de 1920. 

Figura 1: Lampião e seu bando.

Devido à situação política nacional do período, o cangaceirismo, enquanto um movimento a serviço das facções em diversas lutas parecia crescer absurdamente. Lampião um dos representantes máximos deste movimento, juntamente com sua dança favorita, o xaxado, espalhava-se por todo o nordeste (CASCUDO, 2012).

O mesmo autor assevera ainda que o xaxado se tratava de uma dança masculina, em que o rifle assumia o papel da dama. A presença feminina no xaxado se afirmou apenas com a inclusão de Maria Bonita e outras mulheres ao bando de Lampião. Para Pericás (2010), as mulheres começaram a se inserir nos bandos como uma alternativa a vida repleta de restrições e proibições da mulher sertaneja. No entanto, as mulheres eram minoria no cangaço, possuindo um papel inferior ao dos homens, apesar de algumas se destacarem. Para Pericás (2010) a presença feminina nos bandos possuiu a função de “normalizar” e “institucionalizar” a vida nos bandos, mesmo que dentro das “regras” internas do cangaço.

 2. DANÇA E PASSOS


A dança pode ser desenvolvida em “[...] círculo, fila indiana, ou com um atrás do outro, avançando o pé direito em três e quatro movimentos laterais e puxando o esquerdo num rápido e deslizado sapateado” (CASCUDO, 2012, p. 732). Este é um dos passos básicos do xaxado, em que, com as mãos cruzadas atrás do corpo, pode-se caminhar, ou ainda desenvolver o passo sem sair do lugar.

Figura 2: Passo Básico.

Pode-se explorar este passo com o grupo de alunos em diferentes formações (círculos, filas, colunas) além de diversificar no número de pessoas (duplas, trios, quartetos, entre outros). Existe ainda a possibilidade de explorar o deslocamento, procurando contemplar diversas maneiras de sincronizar esta movimentação em conjunto.


Por exemplo: Com o grupo dividido em duas colunas, a coluna da direita começa o passo para direita (a perna direita inicia o movimento para o lado direito). Já a coluna da esquerda, inicia para a esquerda (a perna esquerda inicia o movimento para o lado esquerdo), possibilitando um efeito visual intercalado interessante. É possível alternar também entre as pessoas de cada coluna.

Figura 3: Representação de "figura" em colunas.

Comumente os passos do xaxado estão relacionados com o tema bélico, ou seja, das lutas e guerras que os grupos de cangaceiros travavam com frequência em meio à caatinga do sertão. Deste modo, apesar dos movimentos parecerem graciosos, devem ser executados com firmeza e forte caracterização.

 O rifle possui espaço importante nas coreografias de xaxado, assim, enquanto os passos são executados, a arma deve ser batida no chão ao ritmo da música, ou ainda empunhada simbolizando movimentos de guerra. Na escola podem-se usar cabos de vassouras ou canos de P.V.C. para representar o rifle.


   

Figura 4: Coreografia de xaxado.



Figura 5: Exaltando o rifle.












3. MÚSICA E LETRAS


As letras ecoadas durante o xaxado inicialmente não possuíam acompanhamento musical, se caracterizando por sua agressividade, temas bélicos inerentes ao cangaço e diversas sátiras, contudo, eram simples e fáceis de serem memorizadas pelos ouvintes (CASCUDO, 2012).

 “ Lá vem sabino
Mais Lampião;
Chapéu de couro,
Fuzil na mão!

Lampião tava durmindo
Acordou muito assustado
Deu um tiro numa graúna
Pensando qu’era soldado!”
(CASCUDO, 2012, p. 732).
                                                           

Esta canção ressalta características da vida no cangaço, que dentre outros pontos, esboça uma vertente lúdica, visto que retrata uma brincadeira entre Sabino e Lampião. Alguns estudos sobre a vida no cangaço apontam que no cotidiano os cangaceiros eram bastante brincalhões (SILVIA; BRITO, 2012).

Câmara Cascudo traz outras contribuições importantes quando supõe que o “Parraxaxá” - gritos entoados pelos cangaceiros nos intervalos das descargas dos fuzis  contra os soldados da polícia – podem, ter sido anterior ao xaxado influenciando-o, visto que ambas manifestações surgiram praticamente no mesmo ambiente e sob as mesmas condições. O parraxaxá agride os soldados em seu canto, apontando as covardias e os crimes do adversário, além de enaltecer a coragem do bando e os chefes bandoleiros (CASCUDO, 2012).
Figura 6: Grupo Pisada do Sertão.


Confrontando os trechos apresentados é possível identificar algumas semelhanças entre o canto do xaxado e o parraxaxá, como as rimas e o tema bélico do cangaço, contudo afirmações mais concretas acerca dos limites entre as influências que cada manifestação desferiu sobre a outra são difíceis de estabelecer.

Outro fato interessante sobre o xaxado, é que em suas coreografias os dançarinos utilizam muito do grito em diversos momentos, o que se relaciona com sua origem aliada à guerra e as lutas no cangaço.

4. VESTIMENTAS


As roupas utilizadas no xaxado são baseadas nas vestimentas características dos cangaceiros, ou seja, em tons de cáqui e marrom, com camisas de manga longa e calças cumpridas feitas com tecido grosso e couro, que eram utilizadas para a proteção contra os espinhos da caatinga, além do chapéu e das alpercatas. No chapéu em específico, é possível observar a existência de materiais brilhantes, como pequenos pedaços de espelhos, vidros ou moedas. Estes detalhes eram utilizados na época do cangaço para enfeitar o acessório, bem como para atrapalhar a mira de um possível inimigo sob o sol do sertão, já que eles poderiam refletir a luz no rosto dos oponentes.


Figura 7: Chapéu no xaxado.

É possível identificar ainda na caracterização dos grupos de xaxado alguns acessórios como lenço no pescoço, moringa ou cabaça pendurada no corpo das mulheres e os óculos de sol com lentes arredondadas nos homens. 

5. COMO É ATUALMENTE?


Atualmente o xaxado é visto principalmente em coreografias estilizadas de grupos artísticos, que costumam se apresentar em festas juninas, em que os dançarinos fazem evoluções, dançam juntos, separados, mas sempre mantendo a característica de arrastar as alpercatas no chão (GASPAR, 2012). Além disso, os grupos costumam também se apresentar em festivais específicos, que acontecem principalmente na região nordeste.

Apesar das mulheres participarem mais ativamente das apresentações atualmente, comparando-se com o período de surgimento do xaxado, o destaque ainda é masculino, sendo este quem empunha o rifle (GASPAR, 2012).

Em Serra Talhada (PE) cidade natal de Lampião, conhecida com a capital do xaxado, acontece desde 2002 o "Encontro Nordestino de Xaxado", organizado pela fundação Cabras de Lampião. O objetivo do evento é reunir diversos grupos de xaxado, a fim de preservar a tradição desta manifestação.


Figura 8: Luís Gonzaga (1912-1989).


Alguns grupos de xaxado:

- Grupo Cangaceiros de Lampião - Solidão (PE).

Os Cabras de Lampião - Serra Talhada (PE).

Grupo Raízes Nordestinas – Fortaleza (CE).

Grupo Pisada do Sertão – (PB).



6. SUGESTÕES DE ATIVIDADES


Professor, inicialmente é muito importante que você possua músicas de xaxado, (que podem ser algumas das sugeridas neste blog) para que seja possível vivenciar alguns passos deste ritmo nordestino.

É interessante também que você consiga criar juntamente com seus alunos atividades, coreografias e vivências de passos partindo do que for mais interessante para o seu grupo.

No início do tópico "Sugestões de Atividades", será sugerida em todas as danças folclóricas uma contextualização histórica. Isso não significa que você deve começar a aula com esta atividade. O objetivo é que os alunos possam conhecer um pouco mais da história de cada dança folclórica, o que pode ser feito de diferentes maneiras e momentos.


PROPOSTA A - CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA


Realizar um apanhado histórico da manifestação é algo importante, momento em que podem ser apontadas as possíveis origens e características do xaxado. Deste modo, procure explorar diversas formas de trazer estes conhecimentos aos alunos, utilizando, por exemplo, imagens, vídeos ou até mesmo trechos de músicas apresentadas neste blog.

Sugestão: O que é o que é?

- Será uma competição;

- Divida os alunos em dois grupos;

- Sem revelar sobre qual dança será aula, escreva diversas características históricas do xaxado em pequenos papéis;

- Eles serão as pistas;

- Separe estas pistas por ordem de dificuldades em três caixas;

- Sorteie uma pista de cada vez para cada um dos grupos;

- Sempre retire as pistas da caixa com mesmo nível de dificuldade para os dois grupos;

- Os alunos devem ir anotando suas pistas;

- O grupo que descobrir qual a dança será o tema da aula vence;

- As pistas irão contando um pouco da história do xaxado, que deverão ser reunidas ao final da atividade e discutidas com os alunos.


PROPOSTA B - VIVENCIANDO O PASSO BÁSICO DO XAXADO


Objetivo: conhecer o passo básico do xaxado.

       - Disponha os alunos em círculo; (Esta estratégia contribui para que eles se sintam mais a vontade).

      - Ensine o passo básico já descrito anteriormente (seção número 2), e peça para que todos realizem ao mesmo tempo ao som da música;

      - Os alunos podem fazer o passo inicialmente sem sair do lugar;

      - Sugira a realização do passo em deslocamento.


VARIAÇÃO


Proponha que a mesma atividade seja realizada em duplas ou trios;


Solicite que eles se ajudem entre si, tentando sincronizar os movimentos em deslocamento pela sala.


PROPOSTA C - EXPLORANDO O RIFLE



Objetivo: explorar a utilização do rifle juntamente com alguns passos de xaxado.

- Peça para que os alunos levem cabos de vassouras ou canos de PVC (caso não seja possível, uma estratégia seria produzir canudinhos de jornal, no entanto, este impossibilita o som ao bater o “rifle” no chão).

- Oriente os alunos a fazerem o passo básico em deslocamento empunhando o rifle e depois batendo-o no chão;

- Explore outras maneiras de utilizar o rifle ao propor o deslocamento pelo espaço: segurando o rifle com os braços esticados para cima na posição horizontal; mirando um alvo; apontando pra cima; cruzando o rifle com um colega, etc. Estas movimentações podem ser observadas nesta sequência na ilustração que segue:


Figura 9: Algumas posições com o rifle.

PROPOSTA D - IDENTIFICAÇÃO DO RITMO


Objetivo: explorar a audição e identificação do ritmo de xaxado com os alunos.

        - Selecione várias músicas de diversos gêneros (Rock, clássica, latina, pagode, xaxado, entre outras);

        - Coloque gradativamente um trecho de cada música;

        - Peça para que cada aluno anote individualmente em seu caderno qual das músicas que ele ouviu é de xaxado;

        - Ao final, corrija a atividade em conjunto com o grupo, justificando as respostas.

PROPOSTA E - CRIAÇÃO E COMPOSIÇÃO DE COREOGRAFIAS


Objetivo: proporcionar aos alunos momentos de criação e exploração dos conhecimentos aprendidos.

Este momento é interessante à medida que coloca os alunos em posição de criadores. Por meio de alguns elementos que foram fornecidos nas atividades anteriores já é possível elaborar pequenas coreografias. Por exemplo:

1.    Fazer um deslocamento inicial pelo espaço por meio do passo básico;

2.   Vivenciar diferentes formações no grupo (semicírculo, colunas, fileiras uma de frente para a outra, etc.) executando o passo básico;

3.    Inserir movimentações diversas com o rifle;

- Apenas com estes três passos descritos, já é possível compor uma pequena coreografia.

- No entanto, apesar de naturalmente os alunos explorarem estes movimentos nas coreografias, visto que eles já foram trabalhados nas outras atividades propostas, explore a criatividade solicitando outras composições.

PROPOSTA F – EXIBIÇÃO DE VÍDEOS


Objetivo: proporcionar aos alunos uma visão mais ampla desta manifestação, por meio da apresentação de algumas coreografias de xaxado.

- Mostre aos alunos algumas apresentações de xaxado tanto de grupos folclóricos específicos como de alunos (algumas serão sugeridas neste blog no tópico “Sugestões de vídeos”), o que pode expandir a visão dos alunos acerca desta manifestação.

- Peça para que eles identifiquem nos vídeos os elementos que foram tratados em aula anotando em uma folha.


- Ao final podem ser confeccionados cartazes ilustrativos a partir dos elementos identificados nos filmes.

7. SUGESTÕES DE VÍDEOS



       Professor, selecionamos alguns vídeos que podem contribuir com o seu trabalho acerca do xaxado, incluindo coreografias, apresentações e um documentário, que trazem algumas informações acerca do assunto. Caso você se interesse, os mesmos poderão ser exibidos para seus alunos, bem como utilizados em suas atividades.








  • Vídeo de apresentação do grupo de Xaxado “Pisada do Sertão” no centro Cultural Banco do Nordeste em Sousa, na Paraíba.





  • Vídeo de alunos do ensino médio da escola Antônio de Amorim Coelho que realizaram um trabalho com xaxado, culminado na coreografia da música "Paraíba Masculina"- de Luiz Gonzaga. Com ele é possível perceber que existem possibilidades de desenvolver um trabalho pedagógico com seus alunos também.





  • Introdução do documentário Xaxado – “A dança de cabra macho”. Mostra o xaxado em suas várias formas por meio do olhar do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião. Com depoimentos de diversas pessoas contemporâneas de Virgolino Ferreira, contam um pouco do que viram na época do cangaço. Direção de Camilo Melo. CAMMAR ÁUDIO&IMAGEM. O documentário está disponível em sete partes que se seguem.


Acesso em 08/06/2012 (Parte 1).
 Acesso em 08/06/2012 (Parte 2).
      Acesso em 08/06/2012 - (Parte 3).
       Acesso em 08/06/2012 - (Parte 4).
        Acesso em 08/06/2012 - (Parte 5).
        Acesso em 08/06/2012 - (Parte 6).
       Acesso em 08/06/2012 - (Parte 7).


8. REFERÊNCIAS

CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. 12. ed. São Paulo: Global Editora, 2012.

COSTA, J. H. Luiz Gonzaga: entre o mito da pureza musical e a indústria cultural. Revista espaço Acadêmico, n. 130, mar. 2012.

GASPAR, L. Xaxado. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar>. Acesso em: 4 jun. 2012.

PERICÁS, L. B. Os cangaceiros. Ensaio de interpretação histórica. São Paulo: Editora Boitempo, 2010.

SANTIAGO, E. Xaxado. Disponível em <http://www.infoescola.com/danca/xaxado/>.
Acesso em: 21/11/2012.

SILVA, A. C. P.; BRITO, E. Z. C. Xaxado: a construção da identidade e da memória social do cangaço. In: III Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Diversidade Cultural. 2012, Jataí. Anais (...). Jataí: Universidade Federal de Goiás, p. 1-11, 2012.


9. REFERÊNCIAS DAS IMAGENS

Acesso:04/06/12.

Figura 2: Ilustração de Irlla Karla dos Santos Diniz.

Figura 3: Ilustração de Irlla Karla dos Santos Diniz.

Acesso: 09/11/2012.

Acesso: 9/11/12.

Acesso: 06/06/2012.


Acesso: 06/06/2012.


Figura 9: Ilustração de Irlla Karla dos Santos Diniz.


10. SITES CONSULTADOS






18 comentários:

  1. Olá Professora Irlla, sou Anderson, sou formando em Educação Física e mais um amante da dança com exclusividade à dança folclórica do nordeste e entre elas valorizo em primeiro lugar as danças folclóricas do meu Estado, Alagoas. Amei esse trabalho sobre o Xaxado, uma dança que contagia quando eu começo a ensinar, todos ficam tentando fazer até conseguir, é muito bom! Estou com um Projeto de criar uma Associação Cultural de Danças folclóricas. Hoje estou contratado para ensinar danças aos alunos do Serviços de Convivências e Fortalecimento de Vínculos, pela Secretaria de Assistência Social, estou com um Grupo e ensinando Quadrilha, já que estamos perto do São João e gostaria muito de dar continuidade ao trabalho com uma outra dança...Coco de Roda, só que encontro muito pouco sobre essa dança, mesmo sendo daqui de Alagoas, existem controversas que ela tenha origem em Pernambuco, como eu sempre gosto de iniciar minhas aulas ensinando aos alunos sobre a origem. Gostaria de saber se a Senhora tem alguma pesquisa a respeito dessa dança. "Coco de Roda Alagoano"
    Sem mais para o momento
    Desde já agradeço
    Atenciosamente
    Anderson

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    1. Obrigada pela pergunta Anderson, não estudo a fundo o tema, mas no "Dicionário do Folclore Brasileiro" de Câmara Cascudo podemos encontrar algumas informações. Me manda seu email que te envio por lá um print das páginas. Abraços.

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    2. Bom dia! Professora, muito rico esse conteúdo, sou licenciado em Educação fiaicae gostaria de pedir a senhora, se possível enviar o “ Dicionário do Folclore Brasileiro". Desde ja, sou grayo!

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    1. Que legal! Trata-se de uma manifestação bastante relevante.

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  4. Ótimas as informações vou precisar delas!! obrigada por criar esse site com todas essas informações!!

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